O AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame, está entre as principais causas de morte no mundo. A Organização Mundial de AVC prevê que uma em cada seis pessoas terá o problema ao longo da vida. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a cada 5 minutos uma pessoa falece em decorrência da doença, contabilizando mais de 100 mil mortes por ano. Além disso, o acidente vascular cerebral é a segunda principal causa de morte no país. O problema é de grande importância, mas mesmo assim pouca gente o conhece e sabe identificar seus sintomas.
Segundo a Enfermeira da UTI do Instituto São José Edicléia Da Rosa (COREN 209.613) “De forma geral, o AVC é a morte de células do cérebro, que acontece pela interrupção do fluxo sanguíneo no órgão. Essa falta de circulação do sangue pode ocorrer de duas maneiras: AVC hemorrágico: quando um vaso sanguíneo ou artéria se rompe, causando vazamento do sangue na região e interrompendo o fluxo sanguíneo apropriado. AVC isquêmico: pode acontecer quando há o entupimento de um vaso sanguíneo, devido ao acúmulo de placas de gordura em suas paredes ou então quando um coágulo migra para um vaso sanguíneo cerebral e limita o fluxo de sangue, o que vai “matando” as células que não recebem nutrição. Cerca de 85% dos casos de AVC são isquêmicos, o que é mais fácil de ter respostas preventivas.”
“Os sintomas são iguais para homens e mulheres. Alterações motoras súbitas, como fraqueza muscular, incapacidade de movimentar uma parte do corpo, geralmente braço e perna de um lado só do corpo, dormência na face, braço ou perna estão entre os sinais mais marcantes da doença. O paciente ainda pode apresentar dificuldade na fala, conversando de forma lenta e confusa. Alterações sensitivas, como cegueira, mudanças nos níveis de consciência, sonolência e confusão mental também aparecem” ressalta a Enfermeira Edicléia.
“O AVC ocorre de forma súbita, aos primeiros sintomas é necessário procurar atendimento médico imediato, para um diagnóstico rápido, encaminhamento para uma reabilitação e acompanhamento multidisciplinar para amenizar seqüelas” finaliza a Enfermeira Edicléia.