Hoje, 28 de julho, é o Dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais!
A Dra. Camila Alexandra de Bortoli Silva (CRM 50571 / PR) comenta sobre “a Hepatite ser uma infecção do fígado, sendo as mais comuns as infecções pelos vírus tipo A, B e C, além do abuso de álcool e substâncias tóxicas.
A Hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra, seus sintomas incluem febre, pele e olhos amarelados, náusea, vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina escura e fezes claras. O diagnóstico se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, espera -se que o paciente reaja sozinho contra a doença. Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), disponível no SUS, a maneira mais efetiva para evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.
A Hepatite B e C são transmitidas principalmente por meio do sangue, e o vírus da hepatite B pode ser passado também pelo contato sexual.Os sintomas das hepatites B e C podem não aparecer e grande parte dos infectados só descobrem que têm a doença após anos e muitas vezes por acaso, quando surgem os sintomas são muito semelhantes aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose.
Ambas não contém tratamento específico na fase aguda, porém pode-se realizar algumas prevenções como evitar o consumo de álcool por seis meses a um ano. A prevenção da hepatite B envolve triagem em bancos de sangue, uso de equipamentos de proteção por profissionais da saúde, não compartilhar objetos pessoais cortantes e uso de preservativos. Para a hepatite C com o cumprimento das práticas de controle de infecção em ambientes médicos, tratamento dos indivíduos infectados e abstinência de álcool e substâncias tóxicas ao fígado, como determinados medicamentos.”
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