Dia 21 de junho é o Dia Nacional de Controle da Asma, e de acordo com o médico da UTI Geral do Instituto São José, Dr. Guilherme Fernandes CRM 44422, “é uma doença crônica das vias respiratórias, cursando com inflamação, hipersensibilidade e, consequentemente, estreitamento ou obstrução dessas vias, em termos técnicos chamamos isso de broncoespasmo, em termos populares de chio de peito. Sem o devido tratamento preventivo o paciente pode ter períodos de piora dos sintomas (crises de asma), apresentando tosse, chiado, aperto no peito e falta de ar”, explica o médico.
O Dr. Guilherme esclarece que a doença “pode acometer pessoas de qualquer idade, sendo mais comum em crianças e jovens com menos de 25 anos, em torno de 10% da população infantil no mundo é portadora da doença, entre adultos esse número cai para aproximadamente 5 a 6%”.
O médico afirma que a gravidade da asma é variável, “pode apresentar desde casos leves e de fácil tratamento a casos gravíssimos com necessidade de internação e risco de óbito”.
Em relação ao tratamento, o Dr. Guilherme afirma que vai depender da gravidade e da frequência dos sintomas. “Deve ser individualizado conforme as características de cada paciente, a única medida que é igual para todos os doentes é o controle dos fatores ambientais, como evitar exposição a pólen, pelos de animais, fumaça de cigarro, ácaro, entre outros”.
Dr. Guilherme aponta que “o tratamento medicamentoso consiste em dois pilares, o primeiro é o tratamento de manutenção ou preventivo, as famosas bombinhas. O outro pilar são as medicações de resgate ou alívio, utilizadas via inalatória, oral e até mesmo endovenosa”. E reforça que “o uso correto das medicações de manutenção diminui muito ou até elimina as crises, evitando assim a necessidade das medicações de resgate”, finaliza o médico da UTI Geral Tipo II do Instituto São José.
Em caso de falta de ar que não tenha melhora com as bombinhas, procure um médico!
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