O Abril Azul dá destaque ao transtorno do espectro autista (TEA), um distúrbio neurológico que pode afetar as áreas de comunicação, comportamento e interação social.
Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
Além disso, o autista pode ou não ter deficiência intelectual. Em alguns casos, pessoas com o transtorno chegam a surpreender pela inteligência e são chamadas de autistas de alto funcionamento. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
O TEA não tem cura, mas, com sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, entre outras terapias, é possível ajudar a criança a participar da rotina diária e também se tornar independente.
O Instituto São José busca mostrar as características e as dificuldades do transtorno, incentivando, dessa maneira, a inclusão do autista na sociedade, bem como a criação de políticas públicas voltadas para esse grupo.
A campanha tem o papel de mostrar as características desta condição especial, destacando que não é uma doença, ou seja, ninguém precisa se afastar de um autista. Pelo contrário: é preciso entender para incluir e ajudar.
É essencial darmos voz ao autismo, levando informação para a população e, desse modo, reduzir o preconceito!